Fada madrinha
Não quero
falar de futilidades
Nem das
guerras mesquinhas.
Não quero
falar da dor
Nem das
ruas sujas de
pessoas
Que não
têm pra onde
ir.
Que não tem
como sorrir
E mesmo assim,
rir.
Sem leito,
Sem teto,
Sem jeito.
Ao relento
das ruas...
Sopra, fada
madrinha
Toma meu
coração
E faz
dele pão.
Que alimenta ,
Que suplementa,
Na dor
da solidão.
Ant. Andrade
OUT, 2013
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