Estação de
trem
Estação de
meus dias
Estação que
se foi...
Partiu, nos
trilhos vazios da saudade
Saudades das
manhãs claras de
verão
Dos dias
cinzas de inverno
vividos na Estação
Tu Estação,
sempre lá estavas
Tuas paredes,
teu teto a
nos abrigar
Ao chamado
do teu sino
O repicar
do sino da
Estação...
Alvoroço na
plataforma
De longe,
o apito do
trem
Novo alvoroço
na plataforma
O trem
que partia era
o mesmo que chegava
Mas tu
Estação, ali ficavas
Estação dos
meus olhos
Estação que
brilhava...
Era o
andar doce e
fagueiro da morena
Que com
brilho no olhar
caminhava
Hoje resta
a solidão vazia
do lugar
Mas, o
teu brilho
O doce
negro brilho do
olhar...
Ainda se
encontra lá
Estação dos
meus dias,
Estação da
Escada
Ant. Pernambuco
SET 2012
Que maravilha de poesia. Boas lembranças da velha estação de Escada.
ResponderExcluirSaudosas lembranças que trazem consigo uma história que não presenciei.
ResponderExcluirPerfeita descrição da magia de um tempo marcado na lembrança, onde, infelizmente, hoje da estação só existe ruínas. Linda poesia, meu nobre poeta. :)
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